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Palestrante de vendas Diego Maia fala sobre comportamento profissional

O palestrante motivacional de vendas mais contratado do Brasil foi entrevistado pelo radialista Marco Antônio Rodrigues, da Folha FM


Diego Maia palestrante de vendas

Os programas e podcasts do palestrante de vendas Diego Maia estão diariamente no ar em diversas rádios no Brasil, dentre elas a Folha FM, de Campos dos Goytacazes, principal cidade do norte fluminense. Diego participou de um bate-papo com o radialista Marco Antônio Rodrigues no programa Papo de Sexta, em uma conversa sobre comportamento no ambiente profissional.



A conversa descontraída, em uma mistura de entrevista com bate-papo entre amigos, rendeu cerca de meia hora de muitas reflexões sobre o dia a dia nos espaços de trabalho. Nela Diego Maia, fundador e CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) compartilhou ideias de como lidar de forma mais simples e direta com as demandas, a necessidade de um diálogo franco entre chefia e colaboradores, os problemas da vaidade e do ego, entre outros tópicos.


Escute a íntegra do programa aqui ou no seu app de podcasts favorito:


Leia a entrevista:

Marco Antônio Rodrigues - Diego, eu vou começar o papo da seguinte forma. Eu sempre achei que a coisa mais difícil da vida é ser simples, é viver com simplicidade, sem complicar. É aquela história, pô, a vida já é complicada e a gente ainda complica mais. E tudo isso que você fala aqui pra gente, de vez em quando eu pego alguma fala sua, gravo e mando pra minha mulher. “Ó, acho que você vai gostar”. Ou não.


Mando pra outro amigo. “Gostou? Ah, não gostou? Vê se aprende então.” Porque eu fico observando as coisas que você fala. É uma coisa que todo mundo teria obrigação de perceber e quase 95% das pessoas não percebem. Diego, obrigado por você tomar 20 minutos do teu tempo, me emprestar, para a gente fazer um Papo de Sexta aqui bem gostoso.

Diego Maia - Grande Marco Antônio, muito obrigado pelo convite, estou muito feliz por participar aqui do Papo de Sexta com esses super ouvintes da Folha FM. Estou honrado pelo convite, já queria estar aqui no seu espaço, no seu programa, há muito tempo. Mas boa noite a todos, uma boa sexta-feira a todos. Eu sempre pautei o meu conteúdo na simplicidade. Eu tenho esse meu trabalho no rádio há muitos anos, para ser mais preciso desde 2009. E diversas emissoras transmitem o meu programa, cada uma com sua exclusividade na sua região, como é o caso da Folha FM para a grande região do norte fluminense, especificamente em Campos. Eu sempre pautei o meu trabalho com alguns parâmetros.


Viabilizei essa criação de conteúdo para as pessoas com alguns parâmetros. O principal deles, que eu luto diariamente para produzir, é atrelado a essa simplicidade.

Acho que quando a gente fala de forma simples e direta a gente acaba tocando no coração das pessoas, conquistando as pessoas e acima de tudo, no meu caso, fazendo as pessoas refletirem sobre suas vidas, sobre o seu trabalho, sobre a forma de encarar os desafios. Os desafios que todos nós temos a cada minuto nessa vida. Então eu corro atrás sempre, Marcos, dessa simplicidade. Seja nesse meu trabalho de comunicador, seja no meu trabalho de palestrante, de escritor, sempre pauto baseado nisso. E você pegou o xis da questão. É um grande desafio, porque às vezes a gente quer falar mais bonito, que falar melhor. E eu sempre falo pro meu pessoal no CDPV, a empresa que eu dirijo dedicada a palestras e treinamentos de vendas: tem que ser mais simples e menos texto possível, palavras simplificadas. Sou eu quem escrevo os meus programas, as minhas pílulas de otimismo. Mas um jornalista que trabalha comigo, escreve pro meu site os conteúdos mais densos, os conteúdos mais profundos. E aí ele escreveu palavras que pra gente que trabalha com comunicação é palavra rotineira, tipo procrastinar. Mas é uma palavra que soa ruim. Então eu tento falar ao coração das pessoas de forma simples.

Marco Antônio Rodrigues - Você sabe que eu passei um período bom nos Estados Unidos, se bem que eu não estou aqui para falar de mim, mas eu aprendi uma coisa nos Estados Unidos, Diego, vai direto ao assunto. Em termos de trabalho então, uma vez eu fui pedir uma reunião com a minha diretora naquela emissora ESPN, que pertence à Disney, uma emissora imensa, não sei quantos mil funcionários. E ela com muita atenção “Não, claro que eu vou te dar o tempo que você quiser”. Eu comecei a falar, a explicar e ela falou “Marco, vai direto ao assunto, porque eu te atendo com muito prazer, mas eu só tenho 20 minutos”. Entendeu. Então é essa história que você fala da pessoa ficar se estendendo demais e jogando muita conversa fora. E começa você ser mal visto no trabalho. E aí começa tudo aquilo que você cita: as pessoas querem se afastar, porque não confiam em você de alguma forma, no que você tá dizendo. E isso é muito interessante porque aquilo, e eu te pergunto, porque é que você acha que as pessoas têm essa tendência de não perceber o óbvio?

Diego Maia - Boa questão. Eu acho que acontece nas melhores empresas esse tipo de situação que eu vou compartilhar com você e com os ouvintes aqui da Folha FM. Em qualquer empresa, em qualquer nível. O funcionário colaborador tá meio desconfiado de que não está agradando, que não está entregando o trabalho e aí ele começa com suas paranoias. E aí o chefe passa por ele, cruza por ele e não cumprimenta, por exemplo, ou cumprimenta sem grande animação. Aí ele já começa a entrar na paranoia de que ele está sendo perseguido, que o trabalho dele não está sendo bem avaliado. Eu sempre falo para as pessoas, ao invés de achar alguma coisa do seu chefe, do seu colega, do seu cliente, ao invés de ficar naquela espiral da paranoia, achando que não está agradando, eu sempre proponho às pessoas que façam uma coisa muito simples: com simplicidade, pergunte se você está agradando.


Pergunte qual é a análise que tem sobre o seu trabalho. Pergunte para as pessoas, não fique achando. Eu acho que o achismo é um grande mal que nós vivenciamos, sabe.

Esse nosso achar alguma coisa. Então de forma simples e direto ao ponto a gente poderia viver sem essas neuroses, sem essas essas situações que causam um clima ruim, se a gente simplesmente perguntar. Se a gente está agradando, se estão gostando do nosso trabalho, se a gente está sendo compreendido. Acho que essa simplicidade passa também por isso Marcos. Você não acha?


Marco Antônio Rodrigues - Eu acho. Eu acho inclusive que você falou isso numa dessas tuas pílulas, que eu tô aqui e presto muita atenção. Quando você dizia o seguinte: esse assunto te diz respeito? Aí a pessoa diz não. Aquelas famosas três perguntas: te diz respeito? Não? Então não se preocupe. Se não te diz respeito, pra que você vai levar adiante?


Diego Maia - É isso.


Marco Antônio Rodrigues - Você pode provar? Ah, não pode. Então não leve adiante.


Diego Maia - Guarda pra você.


Não vai acrescentar nada a outra pessoa, não vai ajudar em nada. Guarda pra você. Seja simples nessa história, né.

Marco Antônio Rodrigues - É verdade. Mas essa relação de trabalho entre as pessoas é uma coisa muito difícil. Você outro dia usou um termo que é muito comum usar no rádio, que é “puxar o tapete”. Sempre tem, e principalmente aqueles que ficam na paranoia. Na verdade eles puxam o tapete às vezes sem querer puxar no fundo. O cara tá achando que tá sendo perseguido e não tá.


Diego Maia - É o mal do achismo.

Marco Antônio Rodrigues - É, é o mau do achismo. Eu costumo dizer que no ambiente de rádio, até na rádio do Vaticano vão puxar o tapete de algum cardeal. Não tem jeito, é todo o ambiente de trabalho, principalmente aquele que envolve vaidade, e que a pessoa aparece. Aí você fica fazendo conta de quem aparece mais, quem aparece menos. Não é uma bobagem?

Diego Maia - Eu penso que, uma pesquisa que saiu há pouco tempo e é revalidada ano após ano diz o seguinte, uma pesquisa americana: as pessoas são contratadas pelos seus currículos e demitidas por seu comportamento. E aí eu posso colocar nessa cesta do comportamento tudo isso que você falou. Esse lado danoso nosso do ego, do egocentrismo, de querer aparecer mais que o outro, de querer ser reconhecido mais que o outro. Acho que numa empresa, pelo menos teoricamente, todos deveriam estar no mesmo barco, remando juntos, numa mesma direção. Não é isso que a gente vê. Isso vale tanto para aquela empresa pequenininha, sabe, um pequeno comércio, até uma grande indústria que opera em qualquer lugar do planeta. Essa coisa do comportamento diz muito sobre a gente, diz muito sobre o futuro que a gente vai ter. E eu acredito muito nessa história da simplicidade, do falar menos e fazer mais, sabe. E da busca pelo meu próprio resultado, sem querer subir em cima das outras pessoas, sem querer puxar o tapete das outras pessoas.


Marco Antônio Rodrigues - Eu não queria te interromper, mas alias se no seu crescimento você puxar junto com você as pessoas que estão ao seu lado, olha que maravilha.


Diego Maia - Cresce todo mundo. Todo mundo cresce. E sem esse problema comportamental de um querer puxar o tapete do outro. De um querer falar mal do colega pelas costas. Essas são as coisas mais danosas que podem acontecer numa empresa e infelizmente elas acontecem todos os dias. Repito, num pequeno negócio até numa grande empresa. Esse é apenas um dos muitos comportamentos daquele tipo de empresa que chamei hoje numa palestra mais cedo em Petrópolis, eu falava sobre as empresas que são parte daquele filme Apocalipse Zumbi, sabe? Parecem pessoas saídas de filme de terror. Pessoas que jogam contra, que falam mal pelas costas, que trabalham apenas e tão somente pelo dinheiro. Trabalham apenas e tão somente para receber o que é delas e ponto final. Não estão nem aí com um compromisso, com um engajamento, nada. Só consegue observar o seu próprio umbigo. Ela deixa de viver a essência do sucesso de qualquer organização. De um cirurgião dentista que trabalha sozinho com uma secretária até uma grande rede de supermercados, sabe. É o comprometimento, isso que tá faltando.


Marco Antônio Rodrigues - Falta muito. E uma coisa curiosa que você vê, o meio de comunicação é terrível como isso acontece. Você está no meio de comunicação diariamente. A gente sabe, e pior, a comunicação é muito mais falha dentro dos meios de comunicação do que fora, o que não deveria ser.

Diego Maia - Teoricamente a gente parte do pressuposto que quem trabalha com comunicação deveria saber se comunicar.

Marco Antônio Rodrigues - Agora na mesma seara do que a gente está falando, como você vê, por exemplo, o cara que trabalha numa empresa, que está sentado aqui e tem um do lado dele, que está a dois metros e meio de distância, e ele fala com o cara aqui da esquerda mandando um e-mail, ou mandando um “zap”. Como é que você vê isso?

Diego Maia - Muito interessante essa sua percepção. Acho que a tecnologia é a grande facilitadora dessa nova geração que está viva aqui nesse planeta. Mas ao mesmo tempo, até trazendo para uma realidade cinematográfica novamente, ao mesmo tempo eu acredito que essa tecnologia, que toda a tecnologia e a rainha má da história, sabe. Todo filme da Disney, você citou a Disney, todo filme da Disney tem sempre uma rainha má. Um filme de princesa tem sempre uma rainha má. Acho que a tecnologia vivencia esse papel. A gente fica enfeitiçado pela facilidade do WhatsApp, do Instagram, do e-mail e acaba deixando de lado essa tão necessária relação entre as pessoas. Relação entre o ser humano. Mas deixando isso de lado eu sempre priorizo nas equipes que eu lidero, nas empresas que eu sou sócio. Mas acima de tudo nas empresas que me contratam para fazer uma palestra, para fazer um treinamento de vendas, coisas desse gênero, eu sempre proponho que a gente seja mais humano.


Quanto mais tecnologia existir, mais humanos nós precisamos ser.

É essa a humanidade que o robô é que a inteligência artificial não vão conseguir substituir. A nossa inteligência o robô vai conseguir e já está conseguindo. O Google sabe mais do que nós todos juntos. Os algoritmos da mesma forma, os algoritmos dessas grandes plataformas de mídia. O que nos resta? Essa humanidade. E aí eu fico abismado quando vejo situações como a que você relatou, Marco. De gente que está do lado do colega, mas manda um WhatsApp, manda um e-mail. É claro que tem momentos que a gente quer mais privacidade. Mas quanto mais eu deixar a tecnologia tomar conta do meu trabalho, pode escrever o que eu tô te dizendo, mais chances de extinção eu tenho. Mais chances de ser extinto. Porque o robô tá vindo aí, a inteligência artificial tá vindo aí roubando um monte de empregos. E daqui a pouco a gente vai ser substituído por robôs. Se a gente não mantiver esse nosso lado humano da história. Meu colega, tome cuidado, seja humano. Porque enquanto você for robô, o robô vai ameaçar o teu emprego.

Marco Antônio Rodrigues - Você sabe que dois anos atrás eu fui a São Paulo ter uma reunião em uma companhia, companhia de publicidade. Eu fui indicado, já conhecia de nome o dono da companhia. Quando cheguei lá, achei estranhíssimo, achei interessantíssimo. Ele tinha 15 pessoas na mesma sala, inclusive ele. As minas ali, as mesas todas do mesmo tamanho, o computador igual de todo mundo, do mais simples funcionário até ele que era dono. Quando chega assim seis horas da tarde, ou cinco e meia, ele pegou “Vem cá, todo mundo já acabou, já terminou?”... “Já, já, já”. “Então faz o seguinte, desliga o computador, desliga o celular, vamos bater papo”. Vamos bater papo! De repente surgem ideias que a gente não vai encontrar no Google.

Diego Maia - É verdade. Uma ideia genuinamente humana. Uma ideia criada por pessoas, por seres humanos. Acho que é o grande alerta que a gente precisa deixar para as pessoas. Se dizer que se você mecanizar o seu trabalho, se você não não não tiver um posicionamento genuinamente humano, o robô vai te ameaçar. Um exemplo clássico, você já vai em supermercados aí da região e você já encontra, aqui da região de Campos dos Goytacazes, e você já encontra um negócio chamado self-checkout. E o que é o self-checkout? É o caixa que substitui a moça do caixa e a empacotadora, em algumas cidades que ainda existem empacotadoras. E o que diferencia a moça do caixa, o ser humano, do caixa do self-checkout? O que diferencia e que pode vir a diferenciar? Não é a rapidez, porque o robô é mais rápido que a gente. Não é à precisão, porque o robô não vai dar falha no caixa, sabe. Não precisa fazer saldo de caixa para pagar aqueles pequenos deslizes de troco.


O que diferencia é o sorriso no rosto.

O que diferencia é aquele bom dia genuinamente humano. Se a gente não quer ser substituído pelo self-checkout nas nossas atividades a gente tem que ser humano. Sorrir para o cliente, atender bem o cliente, deixar nossos problemas em casa e assim por diante.

Marco Antônio Rodrigues - Você sabe que eu estou em rádio há muitos anos, já são quarenta e tantos anos…


Diego Maia - É meu ídolo.


Marco Antônio Rodrigues - Eu aprendi com um gênio que chamava-se Fernando Veiga, na rádio Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Ele já faleceu a um bom tempo, uma vez eu virei pra ele e disse: “Seu Veiga, ontem eu estava trabalhando e eu recebi um monte de telefonemas elogiando meu trabalho.” Aí ele virou para mim e falou assim: “Marco Antônio, cuidado com a maioria silenciosa”. Esse pessoal que liga pra rádio, que é hoje o pessoal que manda e-mail e manda zap, que entra em um grupo de Whatsapp, é o mesmo que ligava há 30 anos atrás pra emissora de rádio. Para pedir música, pra isso, para dizer que você é o máximo. Ele diz isso para todos os locutores. A audiência silenciosa. ela é pior porque, não gostou ela muda de estação. Ela não vai dizer para você que ela vai mudar. Ela muda. Entendeu. Então eu acho que as pessoas têm que ter muito cuidado com certos grupinhos que se são criados para auto elogio. Essa é outra coisa que eu queria que você falasse um pouquinho.

Diego Maia - Eu concordo, eu concordo. Você falando disso. eu faço esse meu trabalho de coluna empresarial e motivacional, inspiracional no rádio há bem menos tempo. 11 para 12 anos para ser mais preciso. E essa época, 2009, era a época do e-mail. Não tinha WhatsApp, não tinha Instagram, não tinha nada disso. E lembro na primeira rádio que estreei no Rio de Janeiro, na capital, eu sugeria que as pessoas me mandassem e-mails. Olha só a situação, olha só que coisa interessante. E as pessoas mandavam e-mails pedindo coisas, comentando coisas. Hoje a gente faz isso através do Instagram e do WhatsApp. Você é de uma época, né Marco, que as pessoas mandavam o fax para rádio.

Marco Antônio Rodrigues - Sou anterior a isso.

Diego Maia - Uma autoridade do rádio. Mandavam telex para transmitir uma informação.

Marco Antônio Rodrigues - Você é muito jovem, mas eu fui locutor da Rádio Cidade do Rio de Janeiro no início.


Diego Maia - Na época aquela era uma rádio, não rádio rock...


Marco Antônio Rodrigues - Até 1985. De 1979 a 1985. Então era telefone. Telefone e o ouvinte ia na rádio pra te conhecer, para bater papo e você tinha que ter muito respeito pelo ouvinte. Tinha que ser assim.

Diego Maia - E essa maioria silenciosa que você se refere, como o mestre do radialismo que você mencionou, ela tende a ir para o negativo, mas também funciona muito no positivo. Muitas pessoas gostam do que a gente fala. Valorizam o conteúdo que a gente gera no rádio, mas não necessariamente escrevem. Não necessariamente me adicionam lá no Instagram. Não necessariamente me manda uma mensagem no WhatsApp.


Marco Antônio Rodrigues - Mas falam bem de você para outras pessoas.

Diego Maia - Mas falam bem. Guardam uma mensagem, guardam uma fala que você deixou em algum momento que foi útil para a vida delas. Ou seja, eu acho que a maioria silenciosa é danosa, ela pode derrubar, mas não tem tanta força, pelo menos nos dias de hoje, das pessoas que falam, da maioria que fala e a maioria que gosta, mas não fala. Você pode ver essa dinâmica acontecendo nas redes sociais hoje. É ação e reação. Você posta uma coisa na rede social que não agrada, que hoje estaria dentro daquela jurisdição do politicamente correto ou incorreto. Imediatamente, instantaneamente as pessoas que não concordam com aquela visão já deixam os seus textões, já deixaram sua marca.

Marco Antônio Rodrigues - Isso sem falar no rótulo.


Diego Maia - E te rotulam, é verdade. E podem, até como dizem agora na moda, né, podem até se cancelar. Eu tenho por objetivo no meu conteúdo que está aqui na Folha FM todo dia pela manhã e pela tarde, sempre levar uma mensagem de otimismo, uma mensagem de aprendizado e de crescimento para as pessoas. Recentemente muita gente me escreveu porque eu falei de um tema que para mim não era polêmico, era um tema natural, mas para outros era. Um tema polêmico, eu disse lá num determinado áudio que para mim trabalhar com que não gostamos somente para pagar os boletos no final do mês é a escravidão moderna. E eu teria dito lá no áudio que em 1888 uma princesa brasileira de nome Isabel aboliu a escravidão. Sabe, nós não podemos mais ser escravos do próprio salário somente para pagar os boletos. E aí muita gente concorda com essa visão, mas muita gente também me classifica. Me escreve falando “como eu vou abandonar meu emprego sem algo garantido, sem ter para onde ir, só porque eu não gosto”. Enfim, esse é um tema polêmico que muita gente comenta positiva ou negativamente. Da mesma forma que tem gente que me escreve falando, uma moça escreveu falando assim: Diego, você aboliu a minha escravidão. Eu decidi - lembro o nome dela, é Rosita - decidi pedir demissão de um chefe que eu detestava trabalhar, que era todo dia desrespeitoso comigo, e aqui só para usar uma palavra simpática aqui para o meio rádio, eu trabalhava lá há 20 anos e decidi ir embora e estou feliz, estou ganhando menos, mas estou feliz.

Marco Antônio Rodrigues - Isso acontece muito. Isso aconteceu comigo, provavelmente já aconteceu com você em algum momento da sua vida.


Diego Maia - E com muitos que estão ouvindo a gente agora. Esse tema é polêmico é interessante e é algo que eu sempre falo para as pessoas, tem que fazer o que gosta. Claro que não ficar pulando de galho em galho, não ficar pedindo demissão só porque alguém falou mal, ou alguém falou menos, mas sim ser feliz no trabalho. É a bandeira que eu tenho levantado nessa temporada aqui na Folha FM.

Marco Antônio Rodrigues - É verdade. E eu queria que, a gente têm dois minutinhos para encerrar, que você mandasse uma final.


Diego Maia - Eu sou muito fã da trajetória do grupo Folha da Manhã, da poderosa Diva (Diva Abreu Barbosa, diretora presidente do Grupo Folha da Manhã) e de todos vocês. Você, Cláudio Nogueira, que conduzem com maestria essa emissora. E sou muito contente, sou um felizardo por estar nessa casa com o BóraVoar, essa minha pílula motivacional, sempre inspirando as pessoas, apoiando o desenvolvimento, apoiando o crescimento das pessoas. Se é para ajudar as pessoas a se desenvolver e ajudar o mercado a prosperar, todos podem contar comigo. Fico muito feliz com essa nossa parceria.


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